
25 de novembro de 2007
24 de novembro de 2007
22 de novembro de 2007
10 de novembro de 2007
Gosto de ti
Gosto de ti porque:
Me desafias
Me fazes querer ser melhor
Me fazes querer chegar a ti
A tua
Maneira de olhar me atrai
Boca me chama
Posso
Conversar contigo sobre assuntos que me interessam
Contar-te que livro li
Perguntar-te que filme gostaste
Discutir contigo
O teu
Toque me arrepia enquanto me aquece
És
sincero
complicado
optimista
exigente
Gosto quando
Me mexes no cabelo
Me provocas descarada e propositadamente
Falas apaixonadamente de algo
És carinhoso
És impulsivo
Gosto de ti por seres tu.
Me desafias
Me fazes querer ser melhor
Me fazes querer chegar a ti
A tua
Maneira de olhar me atrai
Boca me chama
Posso
Conversar contigo sobre assuntos que me interessam
Contar-te que livro li
Perguntar-te que filme gostaste
Discutir contigo
O teu
Toque me arrepia enquanto me aquece
És
sincero
complicado
optimista
exigente
Gosto quando
Me mexes no cabelo
Me provocas descarada e propositadamente
Falas apaixonadamente de algo
És carinhoso
És impulsivo
Gosto de ti por seres tu.
9 de novembro de 2007
devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.
os assuntos que julgávamos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
e idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
Explicação da eternidade , O Amor é a Solidão de A casa, a Escuridão - José Luís Peixoto
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.
os assuntos que julgávamos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
e idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
Explicação da eternidade , O Amor é a Solidão de A casa, a Escuridão - José Luís Peixoto
8 de novembro de 2007
5ª frase, página 161
Na verdade, ninguém me lançou o desafio...acho que ninguém lê este blog (tanto melhor). No entanto, tenho achado interessante ver as respostas noutros blogs. Assim sendo, aqui vai a minha.
" A mágoa de a ter perdido era também uma brisa dentro de mim."
José Luís Peixoto, Uma Casa na Escuridão
Regulamento:
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas implica aleatoriedade, não tente escolher o livro;
2. Abra o livro na página 161;
3. Na referida página procurar a 5.ª frase completa;
4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada;
" A mágoa de a ter perdido era também uma brisa dentro de mim."
José Luís Peixoto, Uma Casa na Escuridão
Regulamento:
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas implica aleatoriedade, não tente escolher o livro;
2. Abra o livro na página 161;
3. Na referida página procurar a 5.ª frase completa;
4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada;
Este post é roubado. Copio o poema e deixo a foto para irem ver.
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia.
Ary dos Santos
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia.
Ary dos Santos
Estar aqui e não poder tocar-te, não poder sentir o teu cheiro, o gosto dos teus lábios nos meus, não poder sentir a razão a fugir-me a cada momento...é tortura.
Gostava que soubesses que não me arrependo de nada do que aconteceu...
Foi, e é, demasiado forte. Não sei explicar e muito menos controlar...
Gostava que soubesses que não me arrependo de nada do que aconteceu...
Foi, e é, demasiado forte. Não sei explicar e muito menos controlar...
Palavras
As tuas mãos, ou a tua pele, ou os teus lábios.
o teu olhar. O teu olhar lembra-me sempre que
ou os teus cabelos, ou a maneira exacta como
o teu rosto. o teu rosto. ou o teu corpo que
adormece onde o vento não se esqueceu de
ou cada uma das tuas palavras, palavras,
palavras numa língua de céus impossíveis.
José Luís Peixoto; “Palavras”, O Amor in A casa, a Escuridão – pág 15
o teu olhar. O teu olhar lembra-me sempre que
ou os teus cabelos, ou a maneira exacta como
o teu rosto. o teu rosto. ou o teu corpo que
adormece onde o vento não se esqueceu de
ou cada uma das tuas palavras, palavras,
palavras numa língua de céus impossíveis.
José Luís Peixoto; “Palavras”, O Amor in A casa, a Escuridão – pág 15
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