31 de maio de 2008

O que me vai na alma

I feel lonely (tonight).
*listening when gravity is dead ~ Laura Veirs

30 de maio de 2008

28 de maio de 2008

Queria analisar cada verso contigo. Rebater cada opinião tua.
Contruir o nosso poema.
Mostrar-te que me encontras, a cada olhar teu. Porque sim, porque sou tua.

27 de maio de 2008

O que eu quero...

é saber não te querer.

25 de maio de 2008

Can I save me?




Kings of Convenience * I don't know what I can save you from

22 de maio de 2008

Nunca por aqui disse que gosto muito de Alberto Caeiro?
Talvez quem vê bem não sirva para sentir
E não agrade por estar muito antes das maneiras.
É preciso ter modos para todas as cousas,
E cada cousa tem o seu modo, e o amor também.
Quem tem o modo de ver os campos pelas ervas
Não deve ter a cegueira que faz fazer sentir.
Amei, e não fui amado, o que só vi no fim,
Porque não se é amado como se nasce mas como acontece.
Ela continua tão bonita de cabelo e boca como dantes,
E eu continuo como era dantes, sozinho no campo.
Como se tivesse estado de cabeça baixa,
Penso isto, e fico de cabeça alta
E o dourado sol seca as lágrimas pequenas que não posso deixar de ter.
Como o campo é grande e o amor pequeno!
Olho, e esqueço, como o mundo enterra e as árvores se despem.
Eu não sei falar porque estou a sentir.
Estou a escutar a minha voz como se fosse de outra pessoa,
E a minha voz fala como se ela é que falasse.
Tem o cabelo de um louro amarelo de trigo ao sol claro,
E a boca quando fala diz cousas que não há nas palavras.
Sorri, e os dentes são limpos como pedras do rio.

Ao sabor do sonho

Lover's spit ~Feist (feat. Broken Social Scene)

21 de maio de 2008

Lunch Time

Hoje soube tão bem ouvir Diana Krall.

20 de maio de 2008

18 de maio de 2008

Este fim-de-semana...

senti que posso estar tão perto de ti, mas tão agradavelmente longe.


* listening How my heart behaves ~ Feist

16 de maio de 2008

Estava hoje a ler a Curse of Millhaven e veio-me à memória a minha benção das pastas.
Lembrei-me perfeitamente desse dia e dessa Queima das Fitas. Deveria ter sido a minha melhor Queima das Fitas. Mas não foi. Não fui a uma única noite do parque.
O meu pai tinha-nos deixado em Fevereiro.
Disse que não queria ir à benção, mas a minha mãe quase me obrigou. O esforço que ela não fez para tornar aquele dia especial para mim pelos melhores motivos.
Vi 5 anos de curso a passarem como um filme e sentia-me a mesma miúda de 18 anos, mas dolorosamente tatuada pela vida.Lembro-me da dor de ele não estar ali, de não ter uma fita escrita por ele. Então, a minha mãe resolveu escrever uma fita pelos dois. Quando a li pela primeira vez chorei descontroladamente. Quando passado algum tempo o voltei a fazer, chorei novamente, e desconfio que se a for ler hoje volta a acontecer.

14 de maio de 2008

Para ti, Ana

Hoje gostei da nossa conversa. Curta, mas sincera.
Quero-te dar a coragem e o entusiasmo que por vezes não tenho. Mostrar-te que tudo correrá pelo melhor.
A vida ainda é uma página que tu podes escrever.
Um abraço sincero...
Estou maravilhada.
É verdade, parece que de vez em quando ainda acontece algo que me faz achar a vida pouco monótona, interessante, digamos, emocionante...Ela prega-nos cada surpresa!
E se isso acontecer com os meus amigos, tanto melhor.
Pode-se fechar uma porta, mas há sempre um outro caminho que podemos seguir.
Um beijo para ti, Lex

12 de maio de 2008

Feist addiction #2

The build up

11 de maio de 2008

Feist addiction

The limit to your love, Feist

Esta frase não me saiu da cabeça a noite toda...

"Eu acreditava que o amor é a inocência sufocada mil vezes na vontade ridícula de desejar que o céu compreenda."
José Luís Peixoto, Uma Casa na Escuridão

10 de maio de 2008

Alguém quer ir ao concerto da Feist dia 10 no Porto? É que não me está a apetecer muito ir sozinha...

I need to let it die

Feist , Let it die (live)

Let it die and get out of my mind
We don't see eye to eye
Or hear ear to ear

Don't you wish that we could forget that kiss ?
And see this for what it is
That we're not in love


The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start

It was hard to tell just how I felt
To not recognize myself
I started to fade away

And after all it won't take long to fall in love
Now I know what I don't want
I learned that with you

The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start
The tragedy starts from the very first spark
Losing your mind for the sake of your heart
The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start

Há dias em que me fazes sentir um lixo.

7 de maio de 2008

O coração aperta quando chego. As lágrimas quase se soltam.


São tantas as recordações, os momentos cheios de significado.


Um período da minha vida. Não sei se o melhor, mas o mais marcante de certeza.




Lembro-me de ter quase 18 anos e tudo o que eu queria era sair de casa. Quando digo casa, falo do lugar onde vivia. Sair de lá e conhecer o mundo. Ver o mundo e deixar o mundo ver-me, onde o mundo pela primeira vez me viu.


Ri, chorei, entristeci, sorri.


Sofri por amor, amor de filha.


Dei o meu primeiro beijo, tive o primeiro namorado.



Gosto de me perder nas tuas ruas. Olhar no horizonte, sentir o vento enquanto passeio na margem do rio. Ver o por do sol, ou o luar sobre a Sé.


Tanta coisa me ensinaste. Quase uma mulher me tornaste.


Coimbra, és tu.

Definitivamente, eu sou mesmo estúpida. Impulsivamente estúpida.
Já disse que me odeio por não conseguir esquecer-te?

1 de maio de 2008