7 de maio de 2008

O coração aperta quando chego. As lágrimas quase se soltam.


São tantas as recordações, os momentos cheios de significado.


Um período da minha vida. Não sei se o melhor, mas o mais marcante de certeza.




Lembro-me de ter quase 18 anos e tudo o que eu queria era sair de casa. Quando digo casa, falo do lugar onde vivia. Sair de lá e conhecer o mundo. Ver o mundo e deixar o mundo ver-me, onde o mundo pela primeira vez me viu.


Ri, chorei, entristeci, sorri.


Sofri por amor, amor de filha.


Dei o meu primeiro beijo, tive o primeiro namorado.



Gosto de me perder nas tuas ruas. Olhar no horizonte, sentir o vento enquanto passeio na margem do rio. Ver o por do sol, ou o luar sobre a Sé.


Tanta coisa me ensinaste. Quase uma mulher me tornaste.


Coimbra, és tu.

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