8 de junho de 2008

Amor

quando os instantes de amanhã se acumulam nas
paredes de casa, eu rasgo as páginas onde te escrevo,
porque sei que tudo será desnecessário, tudo será
frágil. quando imagino o sol que não sei se poderei ver,
esqueço as paredes e,


com tanta força,


quero que sejas feliz.


A Casa, a Escuridão * José Luís Peixoto


1 comentário:

ricardo disse...

...poderosas estas palavras...