If looks could kill * Camera Obscura
31 de julho de 2008
#212
Será que algum dia me deixam trabalhar com óculos de sol?
É que com estes olhinhos pequeninos de sono....
É que com estes olhinhos pequeninos de sono....
29 de julho de 2008
28 de julho de 2008
27 de julho de 2008
26 de julho de 2008
Last weekend
A minha vida resume-se a fins-de-semana. É quando acontecem as coisas que realmente importam.
Os meus fins-de semana reflectem a semana anterior e alimentam a seguinte. Aliás, alguns alimentam-me o mês inteiro. Já outros, deixam-me de rastos.
Nos meus fins-de-semana viajo. Posso estar onde estiver, que por momentos não estou em lugar nenhum. Estou num lugar estranho, onde não quero estar, mas do qual não consigo sair. Estou longe, mesmo longe. Não adianta chamarem-me, estou perdida. Em mim.
No último fim-de-semana pensei em ti, foi inevitável. É inevitável sonhar.
Sonhei por mim, por ti, por tanta gente.
Os meus fins-de semana reflectem a semana anterior e alimentam a seguinte. Aliás, alguns alimentam-me o mês inteiro. Já outros, deixam-me de rastos.
Nos meus fins-de-semana viajo. Posso estar onde estiver, que por momentos não estou em lugar nenhum. Estou num lugar estranho, onde não quero estar, mas do qual não consigo sair. Estou longe, mesmo longe. Não adianta chamarem-me, estou perdida. Em mim.
No último fim-de-semana pensei em ti, foi inevitável. É inevitável sonhar.
Sonhei por mim, por ti, por tanta gente.
17 de julho de 2008
Isto já passa...
Tenho um nó na garganta.
Irrita-me que às vezes nem a minha mãe pareça compreender-me, que não dê importância ao que me magoa.
Ela deveria saber que há feridas que ainda não fecharam.
Irrita-me que às vezes nem a minha mãe pareça compreender-me, que não dê importância ao que me magoa.
Ela deveria saber que há feridas que ainda não fecharam.
16 de julho de 2008
Este é o primeiro poema do qual eu me lembro de ter gostado.
Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...
Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...
Alberto Caeiro
* Fiquei a pensar no que me disseste ontem: " O próprio drama faz-me sentir vivo". Por isso, hoje, este poema é para ti.
13 de julho de 2008
#201
Se pudesse acordar ao teu lado, sentir o sopro da tua respiração de encontro à minha pele e ouvir esta melodia nos teus braços...
Morria feliz.
Morria feliz.
Yann Tiersen * Le Matin
11 de julho de 2008
10 de julho de 2008
Há palavras que dizem muito
Cumplicidade
compreensão
empatia
Thanks for these little special moments.
8 de julho de 2008
4 de julho de 2008
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