26 de outubro de 2008

Silent void

As recordações pesam-me. Estás lá. Não te consigo apagar.
Tenho sonhado contigo, e cada vez que acontece é tão real. Esta noite que passou foste encontrar-me ao meu trabalho. Não sabia que alguma vez lá poderias ir. Encontramo-nos. Um balcão separa-nos, mas senti-te tão perto. Aproximaste-te, bem perto do meu ouvido, sussurraste, senti o teu calor, a tua respiração. (...)
Passa agora um ano. Provavelmente não deste pela data, não é coisa que te importe. Não deves andar aborrecido. Não sentes nada, como argumentas nunca ter sentido. Eu fui e sou nada. Passei em branco.
Eu, eu lembro-me. Eu choro. Eu sofro.
Chamem-me obcecada, fatalista,..,whatever. Pode ter sido uma irresponsabilidade tua, uma ilusão minha, mas acima de tudo, foi sincero e verdadeiro da minha parte.

Back from London #3



Walking around #1

Walking around #2

Lunch time


British National Museum #1



British National Museum #2



Planning

24 de outubro de 2008

Por que é ainda não chegámos a Novembro e já se ouve falar de Natal?

Sim, era tudo o que eu precisava hoje.

Não, não me sinto bem. Sei que não sou a pessoa mais infeliz do mundo e que muitos gostariam de estar no meu lugar, mas sinto-me triste, mal amada. Deve resumir-se a falta de amor próprio. Nada que umas lágrimas bem choradas não resolvam. Espero.

23 de outubro de 2008

Secret wishes #3

* A Fine Frenzy

...

I was difficult to see

But you picked me

Yeah, you picked me

...

Today

Sabem aqueles dias em que independentemente de nos olharmos ou não ao espelho, não nos sentimos bem connosco?
Basicamente, é como se fossemos transparentes e ninguém desse por nós.
Às vezes também me apetecia cometer loucuras. Melhor, eu gostava de ter quem me motivasse a cometê-las. Posso ainda estar magoada, mas não me arrependo das últimas.
....
São gestos destes que ainda me fazem acreditar no amor.

19 de outubro de 2008

Só hoje

me apercebi que já lá vai mais de um ano de blog. Como o tempo pode passar depressa: 1 ano e 26 dias.
Algumas coisas na minha vida mudaram, outras mantêm-se. That's just the way it is.
Será que vou de encontro às vossas expectativas?
Sempre escrevi o blog por mim e para mim. Tudo o que daí advém é para mim um bónus que me faz feliz. Por isso, um obrigada a quem troca ideias através dos comentários ou apenas me lê.

*

Amigas

Ultimamente tenho reparado que o tema de conversa se esgota muito rapidamente. Estamos longe, eu sei, mas o que me preocupa é onde a divergência nos irá levar. Meses sem nos vermos, sem falarmos cara a cara. São os pormenores que falham e o geral traduz-se em meia dúzia de normais, correu tudo bem, não tenho novidades... Mas fica muito por dizer, por viver juntas. É esse o meu receio, e infelizmente, sei que se vai concretizar.

15 de outubro de 2008

Sleepless

Gosto quando o Outono espreita de mansinho, as folhas das árvores caem e formam montes fofos, que apetece pisar.
Não gosto quando está muito frio, só o suficiente para chamar o teu corpo para junto do meu e sentir-te, como naquela tarde no parque. Nestes dias só me lembro de pedir-te para partilhares o luar comigo, ou enebriar-me com o teu perfume enquanto te segredava ao ouvido uma parvoíce qualquer, na escuridão da sala do tagv durante a projecção de um filme da semana do cinema francês.
Tão pouco.
Tanto.

Só me apetece dizer

Que não quero continuar a passar luas cheias sem ti.

14 de outubro de 2008

Back from London #2

Portugal @ London

"Olha, um swirl!"


a tua coke , o meu tea

8 de outubro de 2008

Back from London #1


I'm back

Theoretical Girl * The boy I left behind




Deolinda *Clandestino

24-09-2008

Pai, hoje farias 59 anos.

7 de outubro de 2008

New old people

Mais desafiador e estimulante que conhecer novas pessoas é reencontrar velhos conhecidos ou amigos, que não vemos há anos.

A estranha sensação que tenho quando isto me acontece é sempre a mesma: eu parei no tempo.

Nunca há grande coisa a contar a não ser que: o meu pai morreu, acabei o curso, trabalho em qualquer coisa que não gosto muito. E é isso. Claro que poderia falar do meu coração partido, da minha tendência para o depressivo ou mesmo do meu blog, mas isso são coisas demasiado pessoais e que o afastamento não permite que se soltem de imediato do nosso coração. Então, o ambiente pesa, e acabo por sentir-me triste. Triste por não ter nada para contar, por não me sentir feliz. Enfim, por ser demasiado exigente comigo para me poder sentir feliz.