Gosto quando o Outono espreita de mansinho, as folhas das árvores caem e formam montes fofos, que apetece pisar.
Não gosto quando está muito frio, só o suficiente para chamar o teu corpo para junto do meu e sentir-te, como naquela tarde no parque. Nestes dias só me lembro de pedir-te para partilhares o luar comigo, ou enebriar-me com o teu perfume enquanto te segredava ao ouvido uma parvoíce qualquer, na escuridão da sala do tagv durante a projecção de um filme da semana do cinema francês.
Tão pouco.
Tanto.
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