30 de janeiro de 2008

Por aqui...

foto: "Lost in Tiorati" by bikeracer

O tempo tem estado assim. E eu também.


28 de janeiro de 2008

Diz que o meu carro também é frágil

Parece que o canhão da ignição foi à vida. E eu a tentar tirar a chave... ;-)
Bem, foi a primeira fragilidade em 10 anos. Ah, valente!

26 de janeiro de 2008

What can I say? I just love Cat Power!



22 de janeiro de 2008

No matter how hard to believe

Maria, o teu último post tocou-me com uma precisão brutal (veio por GPS ;-)).

Resguardo-me, coloco a máscara. É uma protecção.
Por exemplo, sou capaz de ignorar uma pessoa, de lhe responder torto, porque gosto muito dela e não quero que ela me faça sofrer (outra vez, ou não). A outra pessoa, assume que eu tenho um comportamento distante em relação a ela, e aqui temos um ciclo vicioso. A coisa dá sempre para o torto. Aliás, já me disseram muitas vezes que sou distante, fria.
Custa-me confiar.

Talvez poucas pessoas se tenham apercebido do quão frágil por vezes me sinto. Eu não tenho que aguentar tudo, agir e sentir como se nada se passasse. As vezes também expludo, choro.
É-me difícil chorar desde que o meu pai morreu, então, quando acontece é porque estou mesmo transtornada ou já acumulei muito. Há alturas em que acho que uma simples pena trazida pelo vento seria o suficiente para me derrubar, para cair no abismo. Tantas outras vezes tento nem pensar no que me fragiliza, afastar esses sentimentos, essas ideias, pô-las de quarentena até o sistema estar de novo restabelecido para poder lidar com elas. Às vezes resulta. Mas perdem-se pedaços de nós, de uma história que poderia ser vivida.

Normalmente, sinto-me melhor depois de ter escrito no blog. O meu talento para a escrita não é muito, mas é suficiente (penso eu) para que me faça compreender, e compreender-me também. Ajuda-me a admitir a mim própria o que sinto, a organizar o emaranhado sentimental.

Até há relativamente pouco tempo nunca tinha perdido o controlo. A minha racionalidade dominava.
Ele fez-me perder qualquer resguardo. Sofri. Sim, fiz coisas parvas, mas o amor ou como lhe queiram chamar, é parvo também, e não me consegui controlar. Sofri, como sofreria se continuasse a enganar-me, a tentar esconder os meus sentimentos de mim.

No entanto, ainda dou por mim de máscara na mão, prestes a colocá-la. Ups, quando dou conta ela já lá está outra vez… Mas sabem que mais, eu aprendi alguma coisa. Aprendi que posso ser mais eu. Eu sou mais eu ao ser frágil.
E certas mudanças levam o seu tempo.

18 de janeiro de 2008

Her Scarf

by Old Jerusalem

P.S. :Já alguma vez disse que adoro lenços e cachecóis? ;-)

Grandes Expectativas

É um grande problema quando projecto grandes expectativas sobre algo. A queda é sempre demasiado alta. Isto tanto se aplica à minha vida pessoal, como ao que me rodeia. Eu sei, construo um mundo à minha medida e crio ilusões. Pode parecer contraditório, mas sou a pessoa mais pragmática do mundo para certos assuntos, e no entanto, tão sonhadora e ilusionista do que me rodeia.
Bem, estou a afastar-me do assunto que me levou a escrever. Eu quero falar do Atonement. Quero expiar-me por ter depositado tanto sonho num filme.
O filme é bom. Mas para mim não foi O FILME.
A música é boa, a fotografia também. O desempenho da Keira e do James não é mau. Esperava uma história mais complexa. Por desconhecimento da obra do Ian McEwan não posso falar da adaptação e da fidelidade do argumento ao original.
Muitas vezes discordo das críticas dos jornais a alguns filmes, e tenho por hábito lê-las apenas depois de ter visto os filmes. Não resisti a ler uma do Atonement, directamente do Cinecartaz:
“É esse o problema central de "Expiação": é um filme demasiado enamorado da sua própria construção cinematográfica, demasiado consciente do jogo de espelhos que propõe e elabora. Está sempre a pedir-nos para o admirar - "olhem que bem que conto esta história, que bem que filmo" - mas nesse percurso perde de vista o seu objectivo final que é o de emocionar o espectador, revelando uma precisão quase gélida, meticulosamente calculada.”
De facto, existem planos brilhantes: o dos bonecos e animais espalhados no chão do quarto de brincar, aquele sapo saído do nada, tudo o que se passou na fonte e também na biblioteca. Confesso que foram estas, talvez, as partes que mais me emocionaram. Mas mais uma vez, concordando com esta crítica, o que me faltou foi emoção, e, era isso o que eu mais esperava.

16 de janeiro de 2008

Eu não sou eu nem sou o outro,

Sou qualquer coisa de intermédio:

Pilar da ponte de tédio

Que vai de mim para o Outro.



Mário de Sá-Carneiro

And not a single word *

Esta noite sonhei contigo.

* Old Jerusalem

14 de janeiro de 2008

Sia Furler

Ouvia-a pela primeira vez com os Zero7.
Some people have real problems é o novo trabalho. Escutei hoje, pela primeira vez, Day too soon.



Gostei muito!

Como sempre, tive a curiosidade da versão acústica.

"Oh I've been running all my life

I ran away, I ran away from good

Yeah I've been waiting all my life

You're not a day, you're not day too soon"

Já agora, deixo outro tema lindo nos Sussuros.

13 de janeiro de 2008

Ontem fui ao cinema

Fui ver o Cassandra's Dream do Woody Allen...bem, mas não foi ele o impulsionador do meu post.

Eu vi o trailer do Atonement. Eu sonhei.

Sabem aqueles filmes que iria ver só pela fotografia, pelos planos, pela imagem per si? Este será um deles. Melhor, acho que vou gostar do argumento, dos actores... Ah..a música e o seu enlace com a imagem!
Instantaneamente lembrei-me do Pride & Prejudice do mesmo realizador. Infelizmente nunca pude rever o filme depois de o ter visto no cinema, se bem que perde metade do encanto num ecrã de tv ou de computador. E logo atrelada a esta lembrança veio o Girl with a Pearl Earring.

Basta, já sonhei demais esta noite!







Warning!

Quem achar que o blog está enjoativamente deprimente, acuse-se!
:-)

Final de Semana

É verdade, passei 2 dias a ouvir este The Kiss da Tristan incessantemente no leitor de mp3, e pior, a fazer caretas e a cantar baixinho no meio da rua...As figuras que eu faço! ;-) O que me atraiu desta vez não foi tanto a letra (na qual me identifico), mas o ritmo, a melodia, que me arrancava sempre um sorriso!

Hoje, encontrei na net uma referência aos Coldfinger (concerto no Casa da Música no Porto, dia 19) e recordei imediatamente o Cover Sleeve, que também já correu muitos repeats no portátil.

Don't stop moving, you must keep on
going

Don't you stop believing, you should go on
dreaming

Don't stop moving, you must keep on
going

Don't you stop believing,

'Cause it's people like you make the world
go...

É verdade, ando a ver se me animo!

Sounds like good news... I hope!

11 de janeiro de 2008

Confesso # 6

  • Detesto unhas de gel ou silicone ou lá o que é que se usa agora…aquela cena mete-me nojo!

  • Detesto óculos de sol pendurados em cima da cabeça…. Pessoal, aquilo são óculos de sol, usam-se em dias em que faz sol e quase não se consegue abrir os olhos, evitando assim fazer figura de míope, e não uma fita para prender a melena!

10 de janeiro de 2008

Medo de Amar

Sinto-me tão a mais. Não sentes como me sinto? Quase a enlouquecer. Cheio de medo de amar, tanto medo, mete tanto medo o amor. E depois, imagina tu, o que pode acontecer. Não acontecer nada. É demasiado perigoso, imprevisível, impossível de controlar, deve ser morto logo que apareça, como uma criança antes de o ser. A vida é sempre a mesma e diferente. A náusea, sabes o que é? Se quiseres podes ir ao dicionário. Mas não vais saber. Já te disse, não vale a pena dizer outra vez. Amo-te muito. Não te quero ver. Para fazer o quê? Não me lixes, merda. Acaba com isto que eu não aguento mais. Abraça-me e cala-me com a tua boca sobre a minha. Já, que eu não aguento mais.
Pedro Paixão in Muito, meu amor via PrimaNocte

Hold Still

by David Fonseca

"Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there"

“Só tem valor o que não se pode comprar. Podem-se comprar pêssegos mas não podemos comprar o pessegueiro em flor no campo em que floresce. Isto não tem a ver com o dinheiro. Pode-se dar dinheiro por coisas que têm valor. Uma fotografia, por exemplo, tem um custo, mas o seu valor está onde ela não está, de mistura com o sonho que nos agarra quando a vemos. É também assim o amor.”
Pedro Paixão in Vida de Adulto

The difficult kind

Always the difficult kind
Of guy, love, life, friendship, skin…

Why I’m so bad with words?

Estou ansiosa por olhar para trás e ver-te longe de mim. Mas continuas tão perto…
Podes estar ao virar da rua ou no encontro do meu olhar perdido.
Sinto-me um pouco seca e amarga. Tenho medo de deixar de acreditar.
Falta-me esperança.

8 de janeiro de 2008

Confesso # 5


Gosto muito do cartaz do TAGV deste mês de Janeiro. Só é pena ser desdobrável, e por isso a consulta ser mais difícil ...

My life sucks

* Why my life sucks

(clicar para ver grande)

5 de janeiro de 2008

O que tu és




És Aquela que tudo te entristece,
Irrita e amargura, tudo humilha;
Aquela a quem a Mágoa chamou filha;
A que aos homens e a Deus nada merece.

Aquela que o sol claro entenebrece,
A que nem sabe a estrada que ora trilha,
Que nem um lindo amor de maravilha
Sequer deslumbra, e ilumina, e aquece!

Mar Morto sem marés nem ondas largas,
A rastejar no chão, como as mendigas,
Todo feito de lágrimas amargas!

És ano que não teve Primavera...
Ah! Não seres como as outras raparigas
Ó Princesa Encantada da Quimera!...




Florbela Espanca

Brr, Brr...

foto : flickr

Sinto um frio no peito.


Será que estou a congelar-te no meu coração?

1 de janeiro de 2008

BEM-vindo 2008