Já tinha dito que este ano estava a tentar não me zangar com o Natal, e pelos vistos consegui. Foi o Natal mais tranquilo e sereno de que me lembro . Não houve zangas nem discussões, não houve choro nem tristeza. Nem o facto de ter de trabalhar umas horas hoje me atrapalhou muito (esquecendo obviamente a lata de algumas pessoas, que não valorizam o esforço que se faz em ir trabalhar num dia destes).
Senti-me em paz.Por isso, quero agradecer à minha mãe e aos meus amigos, que tudo fizeram para tornal o meu Natal melhor.
O tempo esteve gelado (é só prestarem atenção às fotos do jardim lá de casa), mas o meu coração esteve quente.
Mãe: gostei das tuas prenda-surpresa;
Cat: gostei do teu cão-peluche-cujo-nome-ainda-não-defini (tem um cachecol com pompoms!!);
Tio: Espero tornar-me uma Outlier depois de ler o livro;
Lex: O teu chá é óptimo e espero usar o cachecol em breve;
N.: Tou à procura de fotos e afins para colocar na tua moldura multifacetada;
P.: Não sei se à medida que me descobres tens mais vontade de fugir...mas quero dizer que adorei o poema que escreveste para mim (agora estou mesmo shy!).
Letras dedadas são palavras faladas.
Numa tela que me fita,
Com um azul que me mata.
E, assim, me perco...
No embalo da chuva e do vento.
Aqui,
Prisioneiro,
Sem nome nem fim.
Envolto em melodias,
Cantadas por ti.
Nas terras altas,
Menina das horas.
Remota e incerta,
A um despertar sem corda,
E à inquietação deste poeta.
Que mais não versa,
Do que o desassossego que se instala
Por o não poder vestir de outra forma,
Um poema,
De tão doce que acalma e diz,
Eu sei o milagre para ser feliz.
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