25 de dezembro de 2008

Xmas @ Pips'

A reter deste Natal '08
Já tinha dito que este ano estava a tentar não me zangar com o Natal, e pelos vistos consegui. Foi o Natal mais tranquilo e sereno de que me lembro . Não houve zangas nem discussões, não houve choro nem tristeza. Nem o facto de ter de trabalhar umas horas hoje me atrapalhou muito (esquecendo obviamente a lata de algumas pessoas, que não valorizam o esforço que se faz em ir trabalhar num dia destes).
Senti-me em paz.
Por isso, quero agradecer à minha mãe e aos meus amigos, que tudo fizeram para tornal o meu Natal melhor.
O tempo esteve gelado (é só prestarem atenção às fotos do jardim lá de casa), mas o meu coração esteve quente.
Mãe: gostei das tuas prenda-surpresa;
Cat: gostei do teu cão-peluche-cujo-nome-ainda-não-defini (tem um cachecol com pompoms!!);
Tio: Espero tornar-me uma Outlier depois de ler o livro;
Lex: O teu chá é óptimo e espero usar o cachecol em breve;
N.: Tou à procura de fotos e afins para colocar na tua moldura multifacetada;
P.: Não sei se à medida que me descobres tens mais vontade de fugir...mas quero dizer que adorei o poema que escreveste para mim (agora estou mesmo shy!).

Neste luto da tua ausência,
Letras dedadas são palavras faladas.
Numa tela que me fita,
Com um azul que me mata.

E, assim, me perco...
No embalo da chuva e do vento.

Aqui,
Prisioneiro,
Sem nome nem fim.
Envolto em melodias,
Cantadas por ti.

Nas terras altas,
Menina das horas.
Remota e incerta,
A um despertar sem corda,
E à inquietação deste poeta.

Que mais não versa,
Do que o desassossego que se instala
Por o não poder vestir de outra forma,
Um poema,
De tão doce que acalma e diz,
Eu sei o milagre para ser feliz.

20 de dezembro de 2008

[e depois deste último post]

Apetece-me ouvir uma música romanticamente pirosa....
Over and out.

Marriage #1



Os meus amigos começam a casar-se. Este parece ter sido o primeiro da saga que se avizinha...
Quero deixar aqui para memória futura que adorei ver os vossos sorrisos, a vossa felicidade e também aquele chorinho de emoção...

Aqui ficam as minhas palavras para vocês:

T. e N.
Poderia começar por felicitar-vos pelo dia de hoje. No entanto, este não será o mais importante de todos os dias, mas apenas o marco do início de uma vida que escolheram partilhar. Desejo assim que partilhem em paz, harmonia e companheirismo muitos e muitos anos.
Um beijo da sempre amiga
Pips

17 de dezembro de 2008

Hoje comprei um sonho








* na pastelaria...

16 de dezembro de 2008

A um ti que eu inventei

Pensar em ti é coisa delicada.
É diluir de tinta espessa e farta
e o passá-la em finíssima aguada
com um pincel de marta.

Um pesar graos de nada em mínima balança,
um amar de arames cauteloso e atento,
um proteger a chama contra o vento,
pentear cabelinhos de criança.

Um desembaraçar de linhas de costura,
um correr sobre lã que ninguém saiba e oiça,
um planar de gaivota como um lábio a sorrir.

Penso em ti com tamanha ternura
como se fosses vidro ou película de loiça
que apenas com o pensar te pudesses partir.


António Gedeão

Hoje

Hoje compreendo o que poderia ter sido nós. A culpa, foi minha.
Hoje sinto na pele a pressa de quem me quer assaltar o coração. E na verdade, há ainda muito pouco para levar. De certo modo, agora percebo-te e não te censuro.
Hoje estou mais em paz.

4 de dezembro de 2008

Este ano decidi tentar não me "zangar" com o Natal.
I'm trying and so far so good.

1 de dezembro de 2008

no silêncio que antecede a tua voz, eu fico parado
diante da beleza

se esticasse um braço, tocaria o teu corpo de menina.

mas eu nunca poderia tocar a tua beleza.
entre mim e a
a tua beleza existe a distância impossível que divide
a morte da vida.


José Luís Peixoto

30 de novembro de 2008

Estou...

Sem computador.
Sem internet.
Quase sem música.



Ok, acho que já deu para ver a magnitude...



P.S. Ainda não sei quando "volto". *

Sinto-te longe

"O tempo e o espaço são a distância. E um minuto pode ser um metro ou mil metros, e um metro pode ser um segundo, horas ou quilómetros. Quando a distância está desregulada, o tempo e o espaço transfiguram-se um no outro." (...)


Uma casa na escuridão, José Luís Peixoto


Sei que nunca mais voltarás e que o que posso guardar de ti são "apenas" memórias e ensinamentos. Não terei a tua voz, o teu cheiro, os teus mimos ou os teus novos conselhos e orientações. PAI. Chega mais um Dezembro em que não conseguiria ver-te sofrer numa cama com a lucidez que te dava as palavras que não conseguias articular. Estás longe, mas não te teria mais perto neste momento. Sem o teu e o nosso sofrimento.

...


Estás longe de mim, sempre o estiveste. Tão longe e tão perto. Quero que um segundo se transforme em mil quilómetros e que os meses se transformem no infinito. Que a distância permita esquecer o que é amar e não ser amado.

26 de novembro de 2008

Candy

Nos últimos dias tem sido rebuçados. Daqueles tipo caramelo. E sem ser caramelo, também. Chocolate nem tanto.
Devo estar uma pessoa mais doce. No mínimo.

20 de novembro de 2008

Quando me sinto perdida

preciso que me dêem música.

box car * the rosebuds

19 de novembro de 2008




border guards * the rosebuds

18 de novembro de 2008

If I knew...

If you knew * Mélanie Pain

What to say, what to do, what I feel, which way to take...

9 de novembro de 2008

I'll never forget

Nouvelle Vague ~Teatro Sá da Bandeira 8.11.08

26 de outubro de 2008

Silent void

As recordações pesam-me. Estás lá. Não te consigo apagar.
Tenho sonhado contigo, e cada vez que acontece é tão real. Esta noite que passou foste encontrar-me ao meu trabalho. Não sabia que alguma vez lá poderias ir. Encontramo-nos. Um balcão separa-nos, mas senti-te tão perto. Aproximaste-te, bem perto do meu ouvido, sussurraste, senti o teu calor, a tua respiração. (...)
Passa agora um ano. Provavelmente não deste pela data, não é coisa que te importe. Não deves andar aborrecido. Não sentes nada, como argumentas nunca ter sentido. Eu fui e sou nada. Passei em branco.
Eu, eu lembro-me. Eu choro. Eu sofro.
Chamem-me obcecada, fatalista,..,whatever. Pode ter sido uma irresponsabilidade tua, uma ilusão minha, mas acima de tudo, foi sincero e verdadeiro da minha parte.

Back from London #3



Walking around #1

Walking around #2

Lunch time


British National Museum #1



British National Museum #2



Planning

24 de outubro de 2008

Por que é ainda não chegámos a Novembro e já se ouve falar de Natal?

Sim, era tudo o que eu precisava hoje.

Não, não me sinto bem. Sei que não sou a pessoa mais infeliz do mundo e que muitos gostariam de estar no meu lugar, mas sinto-me triste, mal amada. Deve resumir-se a falta de amor próprio. Nada que umas lágrimas bem choradas não resolvam. Espero.

23 de outubro de 2008

Secret wishes #3

* A Fine Frenzy

...

I was difficult to see

But you picked me

Yeah, you picked me

...

Today

Sabem aqueles dias em que independentemente de nos olharmos ou não ao espelho, não nos sentimos bem connosco?
Basicamente, é como se fossemos transparentes e ninguém desse por nós.
Às vezes também me apetecia cometer loucuras. Melhor, eu gostava de ter quem me motivasse a cometê-las. Posso ainda estar magoada, mas não me arrependo das últimas.
....
São gestos destes que ainda me fazem acreditar no amor.

19 de outubro de 2008

Só hoje

me apercebi que já lá vai mais de um ano de blog. Como o tempo pode passar depressa: 1 ano e 26 dias.
Algumas coisas na minha vida mudaram, outras mantêm-se. That's just the way it is.
Será que vou de encontro às vossas expectativas?
Sempre escrevi o blog por mim e para mim. Tudo o que daí advém é para mim um bónus que me faz feliz. Por isso, um obrigada a quem troca ideias através dos comentários ou apenas me lê.

*

Amigas

Ultimamente tenho reparado que o tema de conversa se esgota muito rapidamente. Estamos longe, eu sei, mas o que me preocupa é onde a divergência nos irá levar. Meses sem nos vermos, sem falarmos cara a cara. São os pormenores que falham e o geral traduz-se em meia dúzia de normais, correu tudo bem, não tenho novidades... Mas fica muito por dizer, por viver juntas. É esse o meu receio, e infelizmente, sei que se vai concretizar.

15 de outubro de 2008

Sleepless

Gosto quando o Outono espreita de mansinho, as folhas das árvores caem e formam montes fofos, que apetece pisar.
Não gosto quando está muito frio, só o suficiente para chamar o teu corpo para junto do meu e sentir-te, como naquela tarde no parque. Nestes dias só me lembro de pedir-te para partilhares o luar comigo, ou enebriar-me com o teu perfume enquanto te segredava ao ouvido uma parvoíce qualquer, na escuridão da sala do tagv durante a projecção de um filme da semana do cinema francês.
Tão pouco.
Tanto.

Só me apetece dizer

Que não quero continuar a passar luas cheias sem ti.

14 de outubro de 2008

Back from London #2

Portugal @ London

"Olha, um swirl!"


a tua coke , o meu tea

8 de outubro de 2008

Back from London #1


I'm back

Theoretical Girl * The boy I left behind




Deolinda *Clandestino

24-09-2008

Pai, hoje farias 59 anos.

7 de outubro de 2008

New old people

Mais desafiador e estimulante que conhecer novas pessoas é reencontrar velhos conhecidos ou amigos, que não vemos há anos.

A estranha sensação que tenho quando isto me acontece é sempre a mesma: eu parei no tempo.

Nunca há grande coisa a contar a não ser que: o meu pai morreu, acabei o curso, trabalho em qualquer coisa que não gosto muito. E é isso. Claro que poderia falar do meu coração partido, da minha tendência para o depressivo ou mesmo do meu blog, mas isso são coisas demasiado pessoais e que o afastamento não permite que se soltem de imediato do nosso coração. Então, o ambiente pesa, e acabo por sentir-me triste. Triste por não ter nada para contar, por não me sentir feliz. Enfim, por ser demasiado exigente comigo para me poder sentir feliz.

28 de setembro de 2008

Time has arrived

I'll be back in a few days.

24 de setembro de 2008

London checklist #4

This modern love * Bloc party

23 de setembro de 2008

Metamorphosis

Revista Única ~ Jornal Expresso 13.09.08

WHEN?

29.08.08

Custa-me tanto ver o tempo passar. E não se passa nada.

Mais uma semana sozinha.

Será que nunca mais voltarei a escrever descontroladamente, movida por um ímpeto da mais pura paixão?

21 de setembro de 2008

#240

Hoje as paredes da sala não são suficientes.
Extravaso.
O peso que me acompanha, a ânsia, a vontade, o calor que me corre nas veias...
E tu, onde estás tu?

London checklist #3

The Last Shadow Puppets * My mistakes were made for you

London checklist #2

Legal man * Belle and Sebastian

20 de setembro de 2008

18 de setembro de 2008

#235

Ainda penso em ti, quase todos os dias.
Já não sinto a vontade de imperiosa de te querer ter por perto, de descrever-te por palavras a sinceridade e pureza dos meus sentimentos.
Estamos bem assim, longe. Até te perderes no passar dos dias.
Sei que é impossível perder um pedaço de mim (que era teu), mas posso tentar escondê-lo num local remoto.
P.S: Já não me despeço de ti como gostava, com um: "Com carinho, ******". E não me interrogo porquê.

#234

Air * Alone in Kyoto


When I'm lost in my translation...

9 de setembro de 2008

Secret wishes #2

Sometimes I wanna play God

Há dias em que o que nos rodeia é absurdamente injusto para connosco. É injusto para com os nossos sentimentos, para com as nossas acções, enfim, injusto para o que somos e para o que planeamos querer ser.
É nestes dias que eu gostava ser Deus, deixar-me das linhas tortas e passar a usar régua, esquadro, transferidor ou fio de prumo. Fazer o certo, pelo caminho certo. Não abrandar nos desníveis de felicidade, não tropeçar nos obstáculos de amargura ou nos buracos de desespero sem fim.

5 de setembro de 2008

Sometimes I hate men

Uma receita de um medicamento com propriedades abortivas, prescrito por um ginecologista(...enfim....).
"Sabe se a sra X sabe como irá tomar o medicamento?" Resposta pronta dele: "Ela que se desenrasque".
Um ele ao telefone que só fala com outro ele do lado de cá:
"Sabe-me dizer como hei-de embriagar uma mulher ou pô-la ko para conseguir ir para a cama com ela?"

Assim é fácil odiar os homens de hoje em dia...

#230

Como é que se ultrapassa uma paixão?

4 de setembro de 2008

You are what you love

Jenny Lewis ~You are what you love

Maybe that's why I don't know who I am.

31 de agosto de 2008

Thank you blogger

Começaste como um desabafo, um diário interactivo dos meus dias. Sempre pensei que poderia trocar opiniões, abrir(em-me) horizontes ou lutar pelos meus ideais contigo.


Online.


Resguardada a minha identidade (a do BI, claro), a minha ligação ao mundo real. A transposição da vida que se passava nos blogs para uma dimensão física nunca me pareceu possível. Cada um de nós continuaria a ter o seu nick, a comentar e a escrever no seu e noutros blogs, mas nunca passaria de isso mesmo. Um adorável mundo paralelo em que cada um de nós se confessa e se expia através de imagens, palavras e sons espelhados num ecrã de computador.

Com toda esta introdução quero dizer que por vezes se pode passar deste ponto. E é bom. É bom, perder os receios (infundados ou não) do desconhecido mais conhecido dos últimos meses. Ver que há uns dedos que primem todas aquelas teclas, formando as palavras que tanto gostamos de ler, uma a seguir à outra, formando aquele texto fantástico ou aquela frase que quase nos faz chorar. E aqueles dedos estão ali à nossa frente, ao nosso alcance.


Houve tema(s) de conversa para a tarde. Claro que falámos de blogs, claro que aconteceu a cena caricata que eu te implorei para esqueceres ou os meus stresses do costume.
Mas sabes do que eu gostei mais? Foi de me teres deixado a pensar sobre mim. Seria natural ficar a pensar na pessoa que se acabou de conhecer. Eu fiquei a pensar se me conhecia.
E no fundo, isto deve querer dizer muito sobre ti.






P.S. Ainda não encontrei a banda sonora deste sábado.

26 de agosto de 2008

Secret wishes #1


Apetece-me desapertar os nós, quebrar os silêncios, libertar as palavras de dentro de mim.

Apetece-me ser eu sempre a cada instante, não temer olhares nem pensamentos reprovadores.



Quero pensar que há futuro no longínquo negrume de uma noite sem luar.



Apetece-me ter força para poder ser feliz.

23 de agosto de 2008

State of the art

I never * Rilo Kiley

I'm already 25 !

18 de agosto de 2008

8 de agosto de 2008

#221

Se um dia me embalares, gostava que me embalasses assim.



Dan And Marie Picking Hum - Sondre Lerche

7 de agosto de 2008

Dan in Real Life

To be surprised * Sondre Lerche

Depois da bso do Into the wild, mais uma obsessão.

P.S. Gosto mais da música do que do filme... ;-)

5 de agosto de 2008

#220

Frame by frame...freezing each one for some seconds...

Toma-me nos teus braços. Faz-me esquecer tudo.
Quero o nada que é estar contigo. Que é tudo.

#219

Prefiro que olhem para mim, o que nem sempre é fácil.
A primeira visão é secundária.

2 de agosto de 2008

Little details I keep in my heart

O meu pai comprava jornais todos os fins-de-semana.
Guardo os momentos em que ele me passava para as mãos o jornal, e dizia: "Olha, este artigo (normalmente de opinião ou uma crónica) parece-me muito bom, acho que devias ler."
Era um mimo. O mimo do meu pai.

Às vezes penso que o tempo e dedicação que gasto no meu e nos vossos blogs, podia servir para fazer alguém feliz.


E eu ser feliz também.

Porque é que as melhores ideias para posts me ocorrem no banho?

...

Talvez devesse mudar o nome deste blog para:
Desabafos e deambulações musicais (de quem não tem férias...)

31 de julho de 2008

If looks could kill * Camera Obscura

Camera Obscura *Books written for girls

I think separation is okay.

You're not star to guide me anyway.

You only wanted me to play.

A fool...played by your rules.

...

They can disappoint you.

When you see through

Their perfect smile.

#212

Será que algum dia me deixam trabalhar com óculos de sol?

É que com estes olhinhos pequeninos de sono....

29 de julho de 2008

Detesto ser tão insegura.

Still counting...

fez um mês.

28 de julho de 2008

Bon Iver * Blindsided

27 de julho de 2008

Back Home


The new pornographers * Challengers

Fragmentos



do passado domingo, um belo dia de praia.

26 de julho de 2008

Last weekend

A minha vida resume-se a fins-de-semana. É quando acontecem as coisas que realmente importam.


Os meus fins-de semana reflectem a semana anterior e alimentam a seguinte. Aliás, alguns alimentam-me o mês inteiro. Já outros, deixam-me de rastos.


Nos meus fins-de-semana viajo. Posso estar onde estiver, que por momentos não estou em lugar nenhum. Estou num lugar estranho, onde não quero estar, mas do qual não consigo sair. Estou longe, mesmo longe. Não adianta chamarem-me, estou perdida. Em mim.


No último fim-de-semana pensei em ti, foi inevitável. É inevitável sonhar.

Sonhei por mim, por ti, por tanta gente.

Lucky you, Alex


Depois disto, eu também podia morrer feliz.

17 de julho de 2008

Isto já passa...

Tenho um nó na garganta.


Irrita-me que às vezes nem a minha mãe pareça compreender-me, que não dê importância ao que me magoa.
Ela deveria saber que há feridas que ainda não fecharam.

16 de julho de 2008

Este é o primeiro poema do qual eu me lembro de ter gostado.




Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...

Alberto Caeiro
* Fiquei a pensar no que me disseste ontem: " O próprio drama faz-me sentir vivo". Por isso, hoje, este poema é para ti.

13 de julho de 2008

#201

Se pudesse acordar ao teu lado, sentir o sopro da tua respiração de encontro à minha pele e ouvir esta melodia nos teus braços...
Morria feliz.


Yann Tiersen * Le Matin

11 de julho de 2008

Hoje


é um daqueles dias em que queria este pôr do sol.
As cores quentes de um dia de calor que se avizinha, a surgirem de mansinho num céu enevoado.
A paz, a tranquilidade de ver passar mais um dia, com a esperança no meu coração.


* Sim, tinha de ser mesmo este. Não te troco por nada, Coimbra.

10 de julho de 2008

Há palavras que dizem muito

Cumplicidade

compreensão


empatia






Thanks for these little special moments.

8 de julho de 2008

4 de julho de 2008

Assim até dá gosto ir comprar pão...

e voltar com um poema para casa.

29 de junho de 2008

O meu corpo é um mero invólucro de mim.
Saber que talvez seja isso que te tenha feito aproximar, é cruel.
Parece que a realidade tem de ser crua...e já o foi tantas vezes...
Sou old-fashioned sentimental.

28 de junho de 2008

E a nossa conversa acabou assim...

- Quero pedir-te para não falares mais comigo, se for possível não te quero voltar a ver. Amanhã apago o teu número do meu telemóvel. É com carinho que me despeço de ti. Se me voltares a perguntar: Que contas? Pode ser que um dia a resposta não seja: conto-TE a cada minuto nos meus pensamentos e de todas as formas, as mais prováveis e as mais impossíveis que podem existir no meu coração.
- É provável e possível que a tua resposta já não seja essa. Bjx
Já não te vejo desde Dezembro e o meu coração ainda te alberga. E pensar que me consigo despedir assim de alguém que foi tão frio e cruel durante uma conversa de mais de uma hora por sms (sim, tu não falas ao telefone, pelo menos comigo).Anteontem a Cat perguntou-me a que nível de bem-estar eu me sentia numa escala de 0-10,e eu disse:
- ...hummmm, uns 7.
Ok, hoje devo estar nuns -1, pelo menos. Pior, espera-me uma tarde de trabalho das 15 às 22h, completamente sozinha.

De onde é que eu tirei a ideia que poderia ser mais fácil???

27 de junho de 2008

Time to send someone away*

Desculpem-me pela ausência de resposta aos comentários. Quem me lê, não merece. Adoro as vossas opiniões, os vossos toques de carinho e de atenção.

Estou um bocado atordoada com os últimos desenvolvimentos.

Não consigo verbalizar muito...só sei que é tempo de me despedir, de te deixar partir. Não há regresso.

* Jose Gonzalez

25 de junho de 2008

Em processo de interiorização

If you're losing your wings

Feather by feather

Love the way they whip away

On the wind

[...]

And you are a fighter

You are a fighter

You are a fighter

20 de junho de 2008

Love at first listening...

and sight!


Rock Bottom Riser * Smog



~ Obrigada à Curse of Millhaven pela constante inspiração musical.

Espero um dia, sussurrar aqui palavras que tentem retratar os momentos de felicidade que espero encontrar.

19 de junho de 2008

Acho que a nossa relação é um elástico.

18 de junho de 2008

Neste momento gostava que soubesses tudo o que penso, sem precisar de pronunciar uma palavra, um som (e como eu gostaria que me conhecesses o suficiente para que isto pudesse ser possível).



Se não sou eu que queres, por que insistes?

15 de junho de 2008

Eu também não...

Há quem venha parar a este blog com a seguinte pesquisa no google:

"eu não tenho namorado, o que faço?"
E já agora, eu também não sei o que fazer em relação a... quase tudo!

14 de junho de 2008

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive

Ricardo Reis

Porque é que quando sou inteira, me sinto cada vez mais pequena?

Sabes...

estás a ficar pequenino dentro de mim.
Não é que eu desejasse desta forma a tua partida. Preferia guardar-te e procurar-te quando quisesse, sem grande esforço. Deixar-te nas minhas boas recordações. Nas memórias agradáveis que guardo, depois de sofrer. Quando concluo que tudo valeu a pena.
Mas tu, tu não pertences aí.

13 de junho de 2008

Inutilidades

Nunca tinha comido um folhado de marmelada e queijo.
Encontrei-os por aqui, numa padaria com tradição.
Hoje descobri que se chamam Romeu e Julieta.
Um amor intenso, mas que espero não trágico...

12 de junho de 2008

Feist addiction #3

Past in Present ~ Feist

So much present inside my present

Inside my present so...so much past

Inside my present inside my past

...

*Infelizmente não pude ir ao concerto, mas outras oportunidades surgirão, espero...

10 de junho de 2008

Parece que só luto por causas perdidas...

8 de junho de 2008

No regresso senti-me assim

@ Serralves

* Falling slowly

Serralves '08




Foi a minha primeira vez em Serralves.
É mais um dos lugares onde te levava comigo, sem qualquer dúvida.

Amor

quando os instantes de amanhã se acumulam nas
paredes de casa, eu rasgo as páginas onde te escrevo,
porque sei que tudo será desnecessário, tudo será
frágil. quando imagino o sol que não sei se poderei ver,
esqueço as paredes e,


com tanta força,


quero que sejas feliz.


A Casa, a Escuridão * José Luís Peixoto


4 de junho de 2008



Just because I don't say anything,
Doesn't mean I don't like you.
I open my mouth and I try and I try
But no words came out.

Bigger than me

Saí de casa pela manhã, como faço todos os dias.

Algo me lembrava o que sonho seres tu. Sim, a brisa era refrescantemente quente e suave como o teu toque na minha pele.


...



Às vezes a dor parece ser maior do que eu.

31 de maio de 2008

O que me vai na alma

I feel lonely (tonight).
*listening when gravity is dead ~ Laura Veirs

30 de maio de 2008

28 de maio de 2008

Queria analisar cada verso contigo. Rebater cada opinião tua.
Contruir o nosso poema.
Mostrar-te que me encontras, a cada olhar teu. Porque sim, porque sou tua.

27 de maio de 2008

O que eu quero...

é saber não te querer.

25 de maio de 2008

Can I save me?




Kings of Convenience * I don't know what I can save you from

22 de maio de 2008

Nunca por aqui disse que gosto muito de Alberto Caeiro?
Talvez quem vê bem não sirva para sentir
E não agrade por estar muito antes das maneiras.
É preciso ter modos para todas as cousas,
E cada cousa tem o seu modo, e o amor também.
Quem tem o modo de ver os campos pelas ervas
Não deve ter a cegueira que faz fazer sentir.
Amei, e não fui amado, o que só vi no fim,
Porque não se é amado como se nasce mas como acontece.
Ela continua tão bonita de cabelo e boca como dantes,
E eu continuo como era dantes, sozinho no campo.
Como se tivesse estado de cabeça baixa,
Penso isto, e fico de cabeça alta
E o dourado sol seca as lágrimas pequenas que não posso deixar de ter.
Como o campo é grande e o amor pequeno!
Olho, e esqueço, como o mundo enterra e as árvores se despem.
Eu não sei falar porque estou a sentir.
Estou a escutar a minha voz como se fosse de outra pessoa,
E a minha voz fala como se ela é que falasse.
Tem o cabelo de um louro amarelo de trigo ao sol claro,
E a boca quando fala diz cousas que não há nas palavras.
Sorri, e os dentes são limpos como pedras do rio.

Ao sabor do sonho

Lover's spit ~Feist (feat. Broken Social Scene)

21 de maio de 2008

Lunch Time

Hoje soube tão bem ouvir Diana Krall.

20 de maio de 2008

18 de maio de 2008

Este fim-de-semana...

senti que posso estar tão perto de ti, mas tão agradavelmente longe.


* listening How my heart behaves ~ Feist

16 de maio de 2008

Estava hoje a ler a Curse of Millhaven e veio-me à memória a minha benção das pastas.
Lembrei-me perfeitamente desse dia e dessa Queima das Fitas. Deveria ter sido a minha melhor Queima das Fitas. Mas não foi. Não fui a uma única noite do parque.
O meu pai tinha-nos deixado em Fevereiro.
Disse que não queria ir à benção, mas a minha mãe quase me obrigou. O esforço que ela não fez para tornar aquele dia especial para mim pelos melhores motivos.
Vi 5 anos de curso a passarem como um filme e sentia-me a mesma miúda de 18 anos, mas dolorosamente tatuada pela vida.Lembro-me da dor de ele não estar ali, de não ter uma fita escrita por ele. Então, a minha mãe resolveu escrever uma fita pelos dois. Quando a li pela primeira vez chorei descontroladamente. Quando passado algum tempo o voltei a fazer, chorei novamente, e desconfio que se a for ler hoje volta a acontecer.

14 de maio de 2008

Para ti, Ana

Hoje gostei da nossa conversa. Curta, mas sincera.
Quero-te dar a coragem e o entusiasmo que por vezes não tenho. Mostrar-te que tudo correrá pelo melhor.
A vida ainda é uma página que tu podes escrever.
Um abraço sincero...
Estou maravilhada.
É verdade, parece que de vez em quando ainda acontece algo que me faz achar a vida pouco monótona, interessante, digamos, emocionante...Ela prega-nos cada surpresa!
E se isso acontecer com os meus amigos, tanto melhor.
Pode-se fechar uma porta, mas há sempre um outro caminho que podemos seguir.
Um beijo para ti, Lex

12 de maio de 2008

Feist addiction #2

The build up

11 de maio de 2008

Feist addiction

The limit to your love, Feist

Esta frase não me saiu da cabeça a noite toda...

"Eu acreditava que o amor é a inocência sufocada mil vezes na vontade ridícula de desejar que o céu compreenda."
José Luís Peixoto, Uma Casa na Escuridão

10 de maio de 2008

Alguém quer ir ao concerto da Feist dia 10 no Porto? É que não me está a apetecer muito ir sozinha...

I need to let it die

Feist , Let it die (live)

Let it die and get out of my mind
We don't see eye to eye
Or hear ear to ear

Don't you wish that we could forget that kiss ?
And see this for what it is
That we're not in love


The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start

It was hard to tell just how I felt
To not recognize myself
I started to fade away

And after all it won't take long to fall in love
Now I know what I don't want
I learned that with you

The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start
The tragedy starts from the very first spark
Losing your mind for the sake of your heart
The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start

Há dias em que me fazes sentir um lixo.

7 de maio de 2008

O coração aperta quando chego. As lágrimas quase se soltam.


São tantas as recordações, os momentos cheios de significado.


Um período da minha vida. Não sei se o melhor, mas o mais marcante de certeza.




Lembro-me de ter quase 18 anos e tudo o que eu queria era sair de casa. Quando digo casa, falo do lugar onde vivia. Sair de lá e conhecer o mundo. Ver o mundo e deixar o mundo ver-me, onde o mundo pela primeira vez me viu.


Ri, chorei, entristeci, sorri.


Sofri por amor, amor de filha.


Dei o meu primeiro beijo, tive o primeiro namorado.



Gosto de me perder nas tuas ruas. Olhar no horizonte, sentir o vento enquanto passeio na margem do rio. Ver o por do sol, ou o luar sobre a Sé.


Tanta coisa me ensinaste. Quase uma mulher me tornaste.


Coimbra, és tu.

Definitivamente, eu sou mesmo estúpida. Impulsivamente estúpida.
Já disse que me odeio por não conseguir esquecer-te?

1 de maio de 2008

30 de abril de 2008

Desculpa, Lex

Hoje devia sentir-me bem, afinal é o teu aniversário.
Apetece-me chorar. Continuar o choro de ontem.
Sinto-me descontrolada emocionalmente.
Só quero que isto passe.
Isto deve ser hormonal, de certeza...

28 de abril de 2008

60's midnight music session

Este país

Como é possível responderem-me hoje a um CV que enviei em Setembro do ano passado?

Pai

Queria-te hoje ao pé de mim. Claro que não era só hoje, mas há dias em que se faz sentir mais a tua falta.
Não é que conversássemos muito sobre mim, os meus assuntos mais pessoais. Isso sempre foi mais com a mãe, que até hoje me diz: "Conta-me coisinhas". No entanto, saber que estavas ali, ter-te ao meu lado para o que fosse necessário, transmitia-me a segurança que hoje não tenho.
E como eu procuro essa segurança. Não imaginas o quanto, pai.

New haircut

Já chega de auto-mutilação, por este fim-de-semana.

26 de abril de 2008

Special one

Na semana passada disseram-me que era uma mulher (ou projecto dela) especial.


Especial porque sorria todas as manhãs, pelos meus olhos azuis (que raio de motivo...) e também porque passava metade do tempo a dizer mal de mim.



Vale-me de alguma coisa ser diferente? Às vezes até achava piada, mas não, não me vale de nada. E cada vez me sinto pior com isso.


Quero ser igual, quero pertencer à massa, não quero ser olhada como a peça que não faz parte do puzzle.


No entanto, o grande problema está em mim. Eu procuro outras peças que não pertencem ao grande puzzle, e, infelizmente também parecem não pertencer ao meu.



Não entendo

porque é que as palavras que me dizes te causam menos arrependimento que as palavras que os nossos corpos trocam.

I need one



Estagnei

24 de abril de 2008

Porque é que será que neste blog eu sou , EU, tão intensamente?



Às vezes julgo que chego a ser mais autêntica que na vida real.

Answer to Alex

É esta a verdade.

Sim, ele tentou aproximar-se. Outra vez.

Também é verdade que não o quero, não da mesma forma. Não estou disposta a dar o que não posso receber. Melhor, não quero dar. Não quero o que queria há um ano atrás.

O pior é resistir. Existem atracções malditas.

Intensamente perturbadoras. E eu não sou de ferro. :-(

Dexter

Surpreendente

22 de abril de 2008

...

Não sou tua.

7 de abril de 2008

Lugares

[Vienna ]
[Roma]
...onde te levava comigo.





Pergunta da semana...

O que vais fazer com o teu primeiro ordenado?
Sinceramente, não pensei muito nisso.
Quero pagar as minhas contas. Com o que sobrar, depois decido.
E não, não estou com intenções de gastar tudo.

Destiny

A semana passada devo ter dito umas três vezes "o futuro a Deus pertence",quando tinha que falar sobre mim a outras pessoas.
First of all, não gosto de falar sobre mim. Ou melhor, não sei falar sobre mim quando me pedem. É difícil. E esta, é uma frase feita que vem mesmo a jeito para fugir de respostas que não sei dar.
Mas será mesmo assim? Quero acreditar que sim. Ou talvez não. Quero crer que eu construo o meu futuro. Mas há coisas que me escapam como grãos numa mão cheia de areia.


6 de abril de 2008

Pronto, já comi uns 5 quadrados de chocolate amargo (72% de cacau) com pimenta vermelha. Acho que já acalmei. Pelo menos por enquanto.

Coisas que não deviam acontecer...

Passar por alguém e sentir o teu perfume.

4 de abril de 2008

Tenho o coração apertado.

3 de abril de 2008

Estou a acomodar-me a este último fim de semana.
Gostava de escrever, mas talvez ainda seja cedo.


*listening Roads : Portishead

Storm,
In the morning light,
I feel,
No more can I say,
Frozen to myself

28 de março de 2008




I won't be the last


I won't be the first


Find a way to where the sky meets the earth


It's all right and all wrong


For me it begins at the end of the road


We come and go...




Nem sei bem o que sinto.

Não tenho muito tempo para pensar. A vida corre, os dias passam.

Sinto-me vazia de sentimentos. É que por vezes, já nem a tristeza e a solidão me habitam.

I'm so f***ing lost!


27 de março de 2008

Put a hand on my heart...

and feel me.






I wanna hear you tell me
you don't want my love

19 de março de 2008

Ok, fixe...
Hoje ganhei mais uns quantos cabelos brancos.

15 de março de 2008



Capta-me a essência.

Capta-me o olhar que só pode ser teu. Porque só tu o despertas.

Só tu me podes surpreender na forma como me agarras para me encostares a ti.

Sentir o teu perfume preenche-me de más intenções.

Encontra-me. Por favor.









Is this the right choice?

Fevereiro 2008

[cheguei agora do cinema, acabei de ver Juno]



Não o digo a ninguém, mas tenho medo.

Tenho medo da solidão que me acompanha. Tenho medo de perder o mundo que se escapa por entre os meus dedos.

Tenho medo de não encontrar ninguém que me compreenda, ninguém que me queira como sou.

Tenho medo de sufocar o outro, de o afastar de mim.

Tenho medo de perder o que mais gosto, o que me diverte, o que por momentos me traz alguma felicidade, em troca de um ordenado ao final do mês.

Tenho medo de não conseguir prolongar os meus momentos de optimismo, tenho medo de não aguentar.



Tears fell, tears will fall.

mp3 replay of the week #4



* The Swell Season








"Cry alone, and die alone


Pray alone, and stay alone"